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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

HOMENAGEM AO PRESENTE!


Negro, 1.67m, 61 kg e olhos castanho escuro, fisicamente esse sou eu, um cara sem frescuras e altamente compreensível a ponto de plagear Otto Lara Rezende e dizer: "Positivamente, não posso ser apresentado a Satanás: sofro a tentação de entender as razões do adversário". Mas isto agora não vem ao caso. O fato é que, como todos os outros, hoje é mais um dia especial, seu grau de importância está apenas na data: 24 de setembro, dia do meu "niver"! Niver?, pois é, pra quem não está familiarizado: Niver é uma redução da palavra Aniversário, uma maneira de tentar aproveitar mais o tempo, e o tempo é uma das coisas que mais precisamos para poder desfrutar de uma dadiva de Deus chamada: Vida! uma obra magnifica, que sempre queremos aproveitá-la ao máximo possível.

Alegro-me, pois no meu histórico, somam-se mais 365 dias que meus pés estão sobre o chão! é isso ai, hoje sou o cara, amanhã serei o coroa! rsrs (risos).

Ciente de que os dias que se foram não retornam, torço agora para àqueles que ainda virão. Que permaneçam quardados em meu ser tudo aquilo que conquistei durante esse tempo que se foi. E ainda nesta mesma confiaça, espero realizar novas conquistas, afim de compartilhá-la com todo àquele cuja alma conseguiu, de alguma forma, se comunicar com a minha!




Sou grato a Deus, o grande criador da existência!

sábado, 22 de setembro de 2007

PAUS NO MEIO DO CAMINHO

As vezes percebo que para ser um cara-de-pau, basta andar um pouco pela selva dos corações endurecidos. Lá, nosso instinto de sobrevivência, nos ensina a conviver com seres predadores da generosidade humana. Ou você passa verniz na cara ou logo, logo será devorado por essas criaturas cuja fome de esperteza é insaciável.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

O MITO DA CAVERNA


Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabaça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior. A luz que ali entra provém de uma imensa a alta fogueira externa. Entre ele e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela os prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam. Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna. Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria. Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade. Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los. Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.

Extraído de "A República" de Platão
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